PLANO DIRETOR PARA SEGURANÇA PATRIMONIAL

PLANO DIRETOR

O QUE É UM PLANO DIRETOR DE SEGURANÇA.

O plano diretor conhecido como PDS objetiva a montagem de um mapa de relacionamentos e dependências entre  aplicações e Infraestrutura física, tecnológica e humana.

O QUE FAZER PARA CONSTRUIR UM PLANO DIRETOR DE SEGURANÇA

Ao conduzir um empreendimento com diversas vidas; cada qual com diferentes expectativas, interesses, visões e valores. Atendidas por sua vez por diversas outras pessoas que lhe prestam serviços e impactam no clima da organização.

Este cenário está montado em ambiente de luzes e também de névoas, cuja densidade alterna-se com frequência e diretamente proporcionais às incertezas, ameaças, oportunidades, tolerâncias, pressões dos prazos, disponibilidade de recursos limitados e uma gama de expectativas daqueles que aguardam suas manobras nesta estrada.

Função das dimensões e grau de complexidade do empreendimento, diversos outros condutores também estarão tomando decisões sob sua orientação, em uma viagem sem fim.

Devendo considerar que é inaceitável considerar a premissa estabelecida por Lewis Carol no livro Alice no país das Maravilhas: “Qualquer caminho serve, se você não sabe para onde ir”.

Ressaltamos que a centralização traz certeza ao alto escalão e fragilidades de decisão nos níveis inferiores. Ao contrário, ao descentralizar a insegurança no topo, porém força e certeza na base, onde devemos buscar a capacidade de decisão uniforme apresar de dispersa na rede de conexões de comando é o conhecimento, adesão e comprometimento ao planejamento dos que estão na direção, ou seja, ao Plano Diretor.

Cabe então conhecermos a estrutura comum para um Plano Diretor de Segurança aplicado a um Condomínio, seja este de qualquer natureza, residencial, comercial, empresarial, industrial horizontal, vertical, estabelecido em área conturbada, litoral, isolada, operando de ininterrupta até por temporadas, simples como residencial de uma torre às mais complexas formas.

A alteração corresponderá na amplitude das pastas envolvidas e profundidade dos detalhamentos requeridos pela Alta Administração, que poderá ser formada apenas por um sindico ou uma estrutura composta por presidência e conselheiros.

E NOS CONDOMÍNIOS O QUE FAZER ESPECIFICAMENTE

A segurança condominial deverá atender, sob o ângulo empresarial do condomínio, a valorização do investimento dos proprietários, associados ou acionistas; a imagem no mercado certamente é um dos principais valores a serem preservados e elevados.

Enquanto empreendimento o objetivo é oferecer garantias de continuidade aos fatores críticos de sucesso, sendo estes representados por condicionantes de disponibilidade, qualidade e confiança nos recursos e condições ambientais.

 

PLANO DIRETOR DE SEGURANÇA CONDOMINIAL
item  descrição
Fundamentos Premissas & Restrições. Análise Crítica dos Registros de Auditorias. Projetos. Memorial Descritivo.

Histórico dos Processos Licitatórios (RFP – Requisitos Fornecimento Propostas). Homologações & Certificações. Plano de Continuidade.

Administrativa Inventário dos Recursos pertencentes ao Sistema Integrado de Segurança – S.I.S.;

Registros de Atas das Reuniões, desde assembleias às realizadas no âmbito interno da administração;

Contratos; Dados e registros gráficos do desenvolvimento dos processos.

Registro de Lições Aprendidas.

Plano de Chamadas. Matriz de Responsabilidades.

Apólices de Seguros.

Normativas Estatutos e/ou Convenções. Regimentos Internos.

Política de Segurança. Segurança da Informação.

Códigos de Ética e Posturas. Procedimentos.

Planos de Contingências – De pequenas crises àsemergências.

Plano Anual de Treinamento, Capacitação e Condicionamento.

Plano de Manutenção e Reparos.

Métricas Monitoramento dos indicadores de desempenho (SLA – Service Level Agreement e SLM Service Level Management) relevantes para garantia de continuidade dos Fatores Críticos de Sucesso.
Econômicas e financeiras Monitoramento da realização do Plano de Investimentos (Budget);

Monitoramento do ROI – Retorno sobre o Investimento;

Monitoramento das Planilhas de Custo próprias e de terceiros.

O gestor da segurança condominial deve oferecer, portanto, a confiança necessária a todos os interessados (stakeholders) e aos envolvidos diretamente no Sistema Integrado de Segurança a capacidade de decidir em regime de rotina ou frente a forte neblina.

A última recomendação aos que dirigem em condições de neblina refere-se a: “trafegar com luz baixa”.

No contexto do Plano Diretor diz respeito às luzes da ribalta, ou seja, é preciso compreender que este trabalho é desenvolvido por várias mãos.

Desejar os holofotes apenas para um único ator levará o resultado certamente a um desastre.

 

 

 

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Sobre André de Pauli 6 Artigos
Engenheiro Civil e Engenheiro de Segurança do Trabalho. Postulante PMP - Project Management Professional e CPP - Certified Protect Professional. Auditor TAPA - Transported Asset Protection Association. Desde 1990: profissional staff em empresas de segurança privada, serviços de facilites e consultorias especializadas. Periodista e coautor do livro “Segurança para Gestores Condominiais” – lançado pela Educamais EAD em 2017. Sócio diretor da empresa de consultoria em segurança MSN – Managers Security Network. Administrador do Grupo Segurança Condominial no Facebook – 3 anos e mais de 3.600 integrantes.